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As recentes pesquisas sobre a história da leitura evidenciam o potencial dos livros e, especialmente, o modo como eles são lidos na gestação e transformação de culturas políticas.1 Contudo, pouco se sabe acerca das bibliotecas particulares dos políticos do Império Brasileiro. Eles liam? Em que medida a leitura interferia em seus modos de pensar o mundo?

No caso do Ministro da Justiça Nabuco de Araújo, ler com atenção autores europeus, anotar ideias, grifar livros eram operações que faziam parte do quotidiano. É o que indica algumas das fontes guardadas em seu arquivo particular. Especial destaque merecem os seguintes documentos: Nota de Pagamento emitida pela Livraria de B.L Garnier sobre a encomenda de livros pelo Senador Nabuco entre jun.1866 e mar.1870; Nota de Pagamento emitida pela Livraria e Gabinete de Livros Pinto & Waldemar o Suplemento às Opiniões do Conselheiro Thomas Nabuco de Araújo. Caderno de Notas e extratos de Discursos. 2 No tocante a essa última fonte faz-se necessário esclarecer que se trata de um caderno de notas políticas, uma espécie de memória de ajuda. (aide-mémoire) contendo folhas numeradas. Os assuntos estão organizados em ordem alfabética numa disposição parecida a verbetes em forma de máximas, frases curtas e breves com ideias condensadas muitas vezes escritas num tom imperativo, contendo lições que servem ao aprendizado moral.

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